Um Romance de amor e
ternura num cenário áspero e brutal!
Um ódio transformado em paixão arrebatadora é a tônica deste romance previsível, porém fascinante, sobre a história de uma bela milionária americana que se envolve com um líder de guerrilheiros no México.
Impulsiva, mimada e apaixonada, a bela milionária Sheila Rogers, que vivia em Austin, no Texas, contraria as expectativas de seus pais e foge para Juárez, no México, com Brad Townsend, um homem bonito, envolvente, mas que nada mais era senão um caça-dotes.
A lua de mel do casal
converte-se num verdadeiro inferno quando seu marido é brutalmente assassinado
e ela é sequestrada e levada, aparentemente por um bando de pistoleiros, para
um refúgio nas montanhas.
É ali que Sheila conhece
Ráfaga, homem corajoso e idealista, que, como nas histórias de Robin Hood,
encarna a esperança de milhões de pessoas oprimidas, acostumadas a viver sem
comida, sem justiça e à mercê da vontade das autoridades locais. Logo, o ódio
se transforma numa paixão arrebatadora e a rejeição inicial, num amor intenso e
febril.
Pronto, falei!
Perdi as contas de quantas vezes li e
reli esse livro. A primeira vez que o li foi há uns 10 anos atrás e nunca o
esqueci. Definitivamente está na minha lista de romances preferidos. Acho lindo
o nome do mocinho: Ráfaga, que significa rajada de vento, algo fugaz.
Uma das coisas interessantes deste
livro é que apesar de ter sido escrito há mais de 40 anos, a história é atemporal,
na verdade, é bem contemporânea. Geralmente os romances mais antigos retratam o
comportamento social da época em que foram escritos e ficam relativamente
chatos de serem lidos na atualidade. Esse não é o caso de A carícia do vento. A
leitura flui maravilhosamente, na verdade é quase compulsória... você vai
lendo, lendo, lendo até perceber que de repente chegou ao fim do livro. E,
diga-se de passagem, o final desse livro é algo surpreendente, mas não vou
estragar a leitura dos outros contando o que acontece. A primeira vez que li
lembro que fiquei uns minutos sem acreditar que esse era realmente o fim do
livro. Só digo uma coisa: dá um gostinho de quero mais.
É um livro denso, com um romance
intenso e polêmico entre os personagens principais. Eu imagino a repercussão
que o livro deve ter provocado na época de seu lançamento, pois ele explora
certos conteúdos realmente polêmicos para a época. Um exemplo disso é a paixão
da mocinha pelo seu sequestrador, distúrbio psicológico conhecido como síndrome
de Estocolmo (ver mais detalhes sobre essa síndrome mais abaixo no “Fique por
dentro”). Entre as leitoras, há as que como eu, adoram o livro, porém há outras
que o criticam do início ao fim, especialmente pelo fato da mocinha sofrer
muito durante o cativeiro e ainda assim se apaixonar por seu raptor
(particularmente, já li livros em que a mocinha sofre muuuuuuito mais, mas é
muito mesmo)
Apesar das polêmicas, Ráfaga, o
bandido-mocinho do livro, é um personagem envolvente que conquista incondicionalmente
muitas leitoras. A combinação de dureza e gentileza aliada ao mistério que
envolve o personagem leva muitas leitoras aos suspiros. Há quem prefira o
Laredo, personagem secundário e menos polêmico. Dentre as leitoras que odeiam o
livro, a maioria opina que Laredo é quem deveria ter sido o mocinho do romance.
Cá entre nós, prefiro o Ráfaga.
Enfim, é um livro que vem emocionando
gerações de mulheres e que definitivamente daria um filme vencedor de
bilheteria. Super recomendado!
Vai uma espiadinha aí?
- Chegue perto de mim e eu o mato... -
Suas palavras foram interrompidas por um forte grito de dor.
Garras de aço rodearam por trás o seu
pulso queimado pelo atrito da corda, torcendo-o até que a faca
escorregou dos seus dedos paralisados. Instantaneamente, Sheila foi virada com
brutalidade, o braço dobrado no alto das costas, e ficou aprisionada contra a
parede sólida do peito de um homem.
Outros dedos agarraram um punhado do
cabelo e puxaram com força a sua cabeça para trás. Os lábios se
entreabriram num segundo arquejo de dor, enquanto os olhos dilatados fitavam as
feições duras e magras do rosto do seu captor. O negro olhar ardente
queimou-lhe primeiro os olhos, depois seguiu uma trilha de fogo pelas suas
faces até os lábios, úmidos e trêmulos.
A qualquer momento Sheila esperava que
aquela boca implacável esmagasse a sua, brutalmente. Cada fibra pulsante do seu
corpo sentia a selvageria do beijo, embora ainda não tivesse sido dado. Mas a
mente estava entontecida pelo choque da posse imaginária.
[...]
Uma força magnética forçou-a a
voltar-se para Ráfaga. O olhar pensativo dele parecia dirigido
para além dela, para dentro do fogo, hipnotizado pelas chamas
dançantes. Só então Sheila se deu conta de que ele estava observando os reflexos
das chamas na nudez cremosa do seu ombro direito e da clavícula.
Com uma intensidade perturbadora, o
olhar subiu devagarzinho pela curva esguia do seu pescoço. Os olhos negros insondáveis examinavam
a linha graciosamente feminina do seu maxilar e das faces, a retidão clássica
do nariz, antes de passar para os cílios longos e fartos, de pontas
douradas. Voltando pelo mesmo caminho, o olhar dele fez um desvio,
dando uma parada completa nos lábios dela.
A posse quase física daquele olhar fez
o pulso dela disparar feito louco. Inesperadamente, os olhos velados,
entretanto dominadores, mudaram a atenção para prenderem o olhar dela. Sheila
teve a sensação avassaladora, maluca, de que alguma força a empurrava para
trás, deitando-a ao lado do fogo para ser seduzida, de bom grado.
Abalada pela nitidez da impressão,
Sheila ouviu-o responder a um comentário de Laredo, no entanto, a concentração
dele não se desviava da moça. Com esforço, ela afastou os olhos do
olhar magnético, com a respiração irregular e superficial.
O mocinho dos meus sonhos!
O olhar de Sheila
percorreu, desconfiado, o grupo de cavaleiros, fixando-se sempre num
único homem, embora, superficialmente, nada houvesse nele que o
distinguisse dos demais. Usando um chapéu de cowboy de aba larga, coberto de pó, estava largado na sela, a
mão enluvada pousada no arção dianteiro. No entanto, Sheila sentiu uma
vigilância animal por trás da pose indolente.
[...]
Como nos demais,
havia uma sombra escura nas faces e queixo, que indicava que não se
barbeara recentemente. Dava-lhe uma aparência desleixada e vagamente não
respeitável. Mas esse homem não tinha o rosto largo e chato que indicava a
origem mexicano-índia dos demais. As feições eram angulares e magras. E os
olhos vítreos que a fitavam eram duros e frios.
[...]
Magneticamente, o
olhar dela se afastou da cena, atraído por um par de olhos que eram
tão pretos e duros quanto pedaços de carvão. Eles a forçavam a olhar para
o homem, o líder do bando de renegados. Seu pulso se acelerou, numa vaga
sensação de alarme.
[...]
A magreza dele era
enganadora, percebia agora. Era muito mais alto e largo do que ela imaginara
a princípio. Movia-se com a graça leve de um animal, uma fera predatória.
Os olhos escuros e insondáveis não abandonavam o rosto de Sheila,
hipnotizando-a de tal modo que ela não poderia correr, mesmo
que tentasse.
[...]
A barba negra
por fazer acentuava ainda mais as linhas fortes e poderosas do queixo e do
maxilar. Havia um estreitamento cruel na sua boca, rigidamente fechada. Havia,
vincos profundos de cada lado da boca. A sugestão de uma elegância
aristocrática no nariz repetia-se nas maçãs do rosto salientes, que se
erguiam acima das faces encovadas.
Cercados por cílios
espessos e espetados, os olhos pretos e frios moviam-se, incansáveis, pelo
terreno por onde os cavaleiros viajavam, numa prontidão alerta, que não deixava
transparecer nada dos seus pensamentos íntimos. Sobrancelhas negras grossas,
masculamente arqueadas, marcavam o começo da testa, que entrava por baixo
do chapéu manchado de pó.
Era um rosto
imperioso, agressivamente másculo e com as feições bem marcadas. Chamava a
atenção. A sua presença dominaria um grupo mesmo que não falasse uma só
palavra, como acontecera quando Sheila imediatamente o destacara dos
demais.
Distante e sério, era
um homem a ser temido. No entanto, ela estava se apoiando nele
confortavelmente, os músculos fortes do seu peito e braço embalando-a. O
cheiro másculo e almiscarado lhe atordoava os sentidos. Parecia drogar o
seu cérebro fatigado e anular todas as suas defesas. As
pálpebras dela se baixaram e fecharam.
Modelo: Ator colombiano Fabián Rios
Tim tim por tim tim! (Spoiler)
Sheila Rogers é uma rica e mimada
herdeira texana de 20 anos que se apaixona perdidamente por Brad Townsend, um
jovem oportunista interessado apenas em seu dinheiro. Completamente envolvida
por Brad e sem perceber suas verdadeiras intenções, Sheila contraria seus pais
e foge com o rapaz para o México, onde se casam clandestinamente.
A lua de mel de Sheila se transforma
em um pesadelo, quando Brad passa a demonstrar seu verdadeiro caráter, interessado
unicamente em seu dinheiro e tratando-a com brutalidade na noite de núpcias. O
pesadelo de Sheila aumenta, quando ao partirem para Acapulco, o casal se perde
em uma estrada de terra deserta e o carro enguiça.
É nessa situação que o casal é
encontrado por um grupo de cavaleiros liderados por Ráfaga, um homem misterioso
e frio. Pressentindo o perigo desde a aproximação do bando, Sheila assiste
petrificada o assassinato de seu marido, provocado pela própria inconsequência
de Brad ao ostentar o dinheiro e a arma que portava. Sozinha, Sheila se vê a
mercê dos assassinos de seu marido e decide sobreviver a qualquer custo.
Através de Laredo, um jovem americano
que faz parte do grupo, Sheila tenta negociar sua vida em troca de um resgate, alegando
que sua família é rica e que seus pais pagariam muito dinheiro para tê-la de
volta sã e salva. A proposta interessa ao bando e Sheila é levada como refém
para o esconderijo dos cavaleiros nas montanhas, onde passa a viver enquanto
aguarda uma resposta ao pedido de seu resgate.
É nesse cenário árido que o
relacionamento entre Sheila e Ráfaga aflora. Com o transcorrer dos dias e a
convivência no pequeno povoado, Sheila adapta-se à rotina do vilarejo, deixando
de sentir-se uma prisioneira. Lá, Sheila irá lidar com diversos desafios, a
luxúria e a cobiça de Juan, um dos membros do bando, a paixão incontrolável que
sente por Ráfaga, a mesmo tempo em que sente desejo de fugir e reencontrar os
pais...
Fique por dentro!
A Carícia do Vento: foi o romance com o qual Janet Dailey estreou na
lista dos livros mais vendidos do New York Times.
Laredo: é considerado o braço esquerdo de Ráfaga (ele não confia em ninguém
para ficar a sua direita). Ele é americano e torna-se um bom amigo de Sheila em
seu cativeiro. Ao final do livro é revelado que seu nome verdadeiro é Scott
Ludlow e que sua família é da cidade americana de Alamogordo. Podemos ter uma
ideia do que aconteceu com ele, pois seu personagem aparece nos livros Shifting Clader Wind e Santa in Montana da série Calder de
Janet Dailey, onde ele faz par romântico com Jessy Calder. Infelizmente, esses
livros ainda não foram lançados no Brasil.
Ráfaga e Sheila: muitas leitoras desejaram uma continuação do
livro A Carícia do Vento, mas a autora disse que não haveria uma sequência. Contudo,
há disponíveis na internet a informação de que ela revelou o que aconteceu com o
casal: O verdadeiro nome de Ráfaga é Raul Cordero e através da influência do pai
de Sheila, Ráfaga e Laredo conseguiram anistia. Sheila e Ráfaga se casaram, tiveram
um filho chamado Diego e moram em um rancho no México.
Juárez: cidade para a qual Sheila e Brad fogem para casar e onde passam a
noite de núpcias. É uma cidade mexicana do estado de Chihuahua, fronteiro com
os EUA. É conhecida por ser uma das mais violentas do
mundo, especialmente com relação a crimes cometidos contra as mulheres
(feminicídio). O filme Cidade do Silêncio (Bordertown),
estrelado pela atriz mundialmente famosa Jennifer Lopez, aborda essa triste e
chocante temática.
Acapulco: cidade para a
qual Brad deseja ir com Sheila após o casamento, mas no trajeto se perde e
acaba sendo morto pelo bando de Ráfaga. É uma cidade portuária do México muito
visitada por turísticas, famosa por suas praias e festas.
Thunderbird: carro dirigido por Sheila. Carro esportivo da Ford lançado na década
de 50. É conhecido como T-bird.
Montanhas Sierra Madre: montanhas para as quais Sheila é
levada quando é capturada pelo bando de Ráfaga. É uma extensa cadeia de montanhas
no México. É famosa por sua rica biodiversidade. Existe um livro e um filme
sobre essa região chamado O Tesouro de Sierra
Madre.
Sierra Madre |
Poncho: manta com a qual Ráfaga veste Sheila após ela ter sido capturada pelo
seu bando. É uma manta de lã tradicionalmente utilizada por povos da
América Latina. Tem uma abertura central para ser vestida pela cabeça, de forma
que cubra o corpo para aquecê-lo e protege-lo do vento e da chuva. O Serape é um tipo de poncho comumente
utilizado no México.
Poncho |
Choças de adobe: tipo de casas existentes na vila que serve de
esconderijo para Ráfaga e seu bando. Choça é a denominação dada para casas rústicas
e simples, geralmente feitas de materiais orgânicos, como madeira, palha e
adobe. O adobe é um tijolo preparado artesanalmente com argila e fibras naturais
como a palha. É um material de grande durabilidade e muito utilizado em regiões
quentes, pois é resistente as altas temperaturas e mantem o interior do ambiente
fresco. É um dos materiais de construções mais antigos do mundo, existindo
registro de seu uso desde a antiguidade. Por ser um material barato e acessível,
seu uso é comum entre pessoas de pouco recursos, por isso existe um certo
preconceito quanto ao seu uso. Porém, como estamos em uma época onde muito se
fala em sustentabilidade, esse preconceito está aos poucos se modificando.
Tijolos de adobe |
Ferrovia Chihuahua Pacífico: É uma importante ferrovia do noroeste
mexicano e conhecida como Chepe. Sua rota é conhecida por sua beleza panorâmica
dos canyons, percorrendo diversas pontes e túneis. No vilarejo onde é mantida
como cativa, Sheila escuta o som de trens e Laredo esclarece que o vento leva o
som dos trens desta ferrovia pelas montanhas.
Tarahumaras: É um povo nativo mexicano, conhecidos por suas habilidades em correr
grandes distâncias e não sentirem cansaço. Habitavam a região das Sierra Madre.
O vilarejo onde Ráfaga vive foi um local habitado por índio Tarahumaras.
Nativos Tarahumara fotografados em 1892 no México |
Tamale: prato tradicional da culinária mesoamericana (região do sul do México,
Guatemala, El Salvador, Belize, partes da Nicarágua, Honduras e Costa Rica). É feito
com uma massa à base de milho recheada com carnes, frutas, legumes ou queijos,
e cozida no vapor ou fervida enrolada em folha de milho, mandioca, bananeira.
No livro, Elena, antiga amante de Ráfaga, está fazendo uma cena de ciúmes e Sheila
ameaça enfiar um tamale em sua garganta caso ela não pare de gritar.
Tamale |
Pancho Villa: Também conhecido como Francisco Villa, é o pseudônimo de José Doroteo
Arango Arámbula, um dos mais conhecidos generais da revolução mexicana (1910 –
1920). Como revolucionário, controlou a região norte do México, apreendendo fazendas
e assaltando trens. É considerado um símbolo de resistência nacional e uma
espécie de “vingador” do povo. Por isso é também chamado de Robin Hood
mexicano. Deu nome a diversas ruas, bairros e praças no México. Em sua juventude
e antes de ingressar na carreira militar, era conhecido pelo nome de Arango e viveu
como bandoleiro na região das Sierras Madre, fazendo parte do grupo de Ignacio
Parra, um dos bandidos mais famosos da região. Sheila faz essa comparação entre
Ráfaga e Pancho Villa, ao tentar descobrir com Laredo o que eles fazem para
sobreviver no esconderijo. Acho que Janet Dailey se inspirou um pouquinho em
Pancho Villa para criar o Ráfaga.
Pancho Villa |
Síndrome de Estocolmo: é um termo criado pelo psicólogo e
criminólogo suéco Nils Bejerot para identificar uma síndrome psicológica desenvolvida
por vítimas de sequestro, caracterizada pelo desenvolvimento de vínculos
afetivos entre a vítima e seu sequestrador. A síndrome recebeu esse nome em
alusão ao famoso assalto ao banco de Norrmalmstorg em Estocolmo no ano de 1973.
Na ocasião, as vítimas mantidas durante 6 dias em cárcere desenvolveram uma
ligação emocional com os assaltantes, chegando a defende-los em determinados
momentos das negociações com a polícia. Esse é um dos pontos mais polêmicos do
livro, pois muitos leitores afirmam que o relacionamento entre Ráfaga e Sheila
é fundamentado nesta síndrome e não no amor. Vale a pena lembrar que o romance
foi escrito em 1979, uma época bem próximo do período em que a síndrome foi
diagnosticada e debatida pelos estudiosos da área.
Curiosidade: pesquisando na internet sobre esse livro, descobri uma pousada lindíssima
em Minas Gerais com o nome Carícia do Vento. Achei muito romântico e poético.
Raio X
Título: A carícia do
vento
Título original: Touch the
wind
Autora: Janet Dailey
Publicação: Harlequin
Books, 1979
Publicação no Brasil: Círculo do Livro,
1979
Coleção: Super Sabrina 109
Série: sem série
Personagens: Sheila Rogers e
Ráfaga
Período / Local: contemporâneo -
Texas e México
Assunto: amor bandido,
virgens, mocinha sequestrada/cativa, fuga
Capas originais:
15 comentários:
Amei, amei amei! O livro é maravilhoso, li em menos de dois dias e fiquei triste por ter acabado tão rápido. Me apaixonei pelo Ráfaga e fiquei feliz em ler sua resenha, pois esclareceu algumas coisas nas quais não tinha muito conhecimento. Adoro histórias de romance de Estocolmo e procuro muito por outro livro do gênero, talvez com um cenário desses, ou onde o raptor é tão enigmático quanto ele. Se souber de algum, me avise, por favor! <3
Nossa amo esse livro, ja li tantas vezes que perdi a conta, pelo que parece você é igual eu, já tenho meus personagens se fosse fazer um filme, até trilha sonora kkkkk
Amo o Rafaga!!!
Obs.: Pesquisando na net e encontrei tbm a pousada A Caricia do Vento e fiquei doidinha pra conhecer, queria minha lua de mel lá \º/ kkkk
ótima resenha..
Tbm li varias vezes esse romance extraordinário
E Segunda vez q leio esse romance depois de 09 anos e realmente e extremamente excitante...surreal um homem assim...a foto do moreno cabeludo rustico tece em nossas mente o Rafaga sexy como so...Perfeito a resenha,minuciosamente detalhista.
Livro maravilhoso até perdi as contas de quantas vezes ja li.
Amo essa história, li e reli várias vezes, gostaria mto que tivesse virado filme.Se for possivel informar o site da autora q ela fala sobre o que aconteceu com os personagens, obrigada Gislaine
Amei amei , vou ler novamente com toda certeza...Que história meu Deus ....
Gostei mas queria um fim melhor
Como faço pra baixar?
Amoooooo este romance, é meu livro, tipo de carteirinha, guardo os dois kkjjj isto mesmo meninas, sou apaixonada pelo Rafaga, Sheila então, uma mocinha sem frescureba kkkkk,Laredo também um amor, mas sou mesmo apaixonada por esse casal pra lá de especial ����quantas vezes li, kkkkkk,muitasssssss
Acabei de ler hoje, e ficou um gostinho de quero mais amei o livro e queria uma continuação, encontrar esse livro foi o mesmo que encontrar uma pedra preciosa me apaixonei de cara li em 3 dias, e estou emocionada com a história, está no topo dos romances que eu li e me apaixonei.
Quero muito ler. Torcendo para o mocinho não ser muito parecido com o Julian, da trilogia "perverta-me".Kkkk
Adorei o livro...mas o Final ficou a desejar mais. Tinha muito ainda para contar. Foi o meu único senão...
Amg, tem um livro com esse tema que eu adorei. É o Carta ao meu sequestrador, de Lucy Christopher. Recomendo muito.
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